Os significados da abolição no Brasil
Como se deu o fim da escravidão no Brasil?
Agora responda:
1) O que foi o movimento abolicionista?
2) Por que podemos dizer que o processo de abolição no Brasil foi lento e gradual?
3) Sobre a abolição no Brasil, quais as críticas presentes nas charges acima?
Leia o texto e depois responda:
O termo ‘branqueamento’, segundo Andreas Hofbauer, pode
ser entendido sob dois sentidos, o primeiro: internalização de modos dos
brancos e perda dos modos, cultura da matriz ou um clareamento visível
no fenótipo da cor da pele da população.
Baseados nas ideias de eugenia que surgiram na Europa do século XIX, principalmente de Gobineau, o governo de Dom Pedro I incentivou a vinda de europeus para o Brasil, como mão-de-obra livre, assalariada. A ideia geral, apoiada pela elite e pelos intelectuais da época era da superioridade dos brancos sobre as outras raças, conforme as definições de raça inicialmente dadas por Lineu. Por esse motivo não houve nenhuma preocupação em integrar o negro recém-liberto na sociedade de classe, ou incentivar as imigrações de povos asiáticos.
“Políticas de incentivo a imigração de alemães, italianos e espanhóis foram intensas no decorrer do século XIX e XX. Com o branqueamento da nação pretendia-se atingir uma higienização moral e cultural da sociedade brasileira. Clarear a população para progredir o país passou a ser um projeto de nação defendido no século XIX, mas que avançou pelo século XX. Projeto que envolvia eugenização e a higienização social enquanto políticas públicas”(Antonio Carlos Lopes Petan, 2013)
Mas a eugenia no Brasil teve um significado diferente do adotado na Europa: enquanto os europeus acreditavam que a miscigenação era uma degeneração das raças e que traria consequências ruins para a evolução da espécie humana, no Brasil havia a intenção de branquear a população, através dessa mistura, para que as próximas gerações fossem todas brancas, num período de no mínimo 50 anos e máximos 200 anos. A população de mestiços era ‘positivamente’ classificada pelo seu grau de branquitude: quase-branco, semi-branco ou sub-branco.
“A aceitação de uma perspectiva de existência de uma hierarquia racial e o reconhecimento dos problemas imanentes a uma sociedade multirracial somaram-se a ideia de que a miscigenação permitiria alcançar a predominância da raça branca. A tese do branqueamento como projeto nacional surgiu, assim, no Brasil, como uma forma de conciliar a crença na superioridade branca com o progressivo desaparecimento do negro, cuja presença era interpretada como um mal para o país” (Jaccoud, 2008)
Baseados nas ideias de eugenia que surgiram na Europa do século XIX, principalmente de Gobineau, o governo de Dom Pedro I incentivou a vinda de europeus para o Brasil, como mão-de-obra livre, assalariada. A ideia geral, apoiada pela elite e pelos intelectuais da época era da superioridade dos brancos sobre as outras raças, conforme as definições de raça inicialmente dadas por Lineu. Por esse motivo não houve nenhuma preocupação em integrar o negro recém-liberto na sociedade de classe, ou incentivar as imigrações de povos asiáticos.
“Políticas de incentivo a imigração de alemães, italianos e espanhóis foram intensas no decorrer do século XIX e XX. Com o branqueamento da nação pretendia-se atingir uma higienização moral e cultural da sociedade brasileira. Clarear a população para progredir o país passou a ser um projeto de nação defendido no século XIX, mas que avançou pelo século XX. Projeto que envolvia eugenização e a higienização social enquanto políticas públicas”(Antonio Carlos Lopes Petan, 2013)
Mas a eugenia no Brasil teve um significado diferente do adotado na Europa: enquanto os europeus acreditavam que a miscigenação era uma degeneração das raças e que traria consequências ruins para a evolução da espécie humana, no Brasil havia a intenção de branquear a população, através dessa mistura, para que as próximas gerações fossem todas brancas, num período de no mínimo 50 anos e máximos 200 anos. A população de mestiços era ‘positivamente’ classificada pelo seu grau de branquitude: quase-branco, semi-branco ou sub-branco.
“A aceitação de uma perspectiva de existência de uma hierarquia racial e o reconhecimento dos problemas imanentes a uma sociedade multirracial somaram-se a ideia de que a miscigenação permitiria alcançar a predominância da raça branca. A tese do branqueamento como projeto nacional surgiu, assim, no Brasil, como uma forma de conciliar a crença na superioridade branca com o progressivo desaparecimento do negro, cuja presença era interpretada como um mal para o país” (Jaccoud, 2008)
Fonte: https://racismo-cientifico.weebly.com/branqueamento-no-brasil.html
4) Explique a ideia de branqueamento da sociedade brasileira.
5) O que é colorismo?
6) Por que muitos negros negam a sua identidade?
7) Pesquise o que é racismo. Cite exemplos.
8) Existe igualdade social entre negros e brancos? Explique.
9) O que o Estado brasileiro e a sociedade devem fazer para combater o racismo e por consequência diminuar a desigualdade entre branco e negros?
Para pensar mais sobre o tema:
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